quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Solidão


Minh’alma chora, grita, esperneia.
Suspiros profundos entrecortados.
Com soluço.
Como pode, Solidão?
Odeio você!

As horas se arrastam os pensamentos voam
E surgem os versos
Para compor este poema.
Seco, sincero, triste.

Como pode?
Dentro, um amor incessante.
Uma chama ardente.
Fora, olhar penetrante
No nada.

Como pode, solidão?
Odeio você!

sábado, 4 de agosto de 2012

Sem medidas


Me amas quanto? Qual é a medida
Que serve para definir?
(Se achares que medida pode existir
Não é amor.)

Amo-te mais que as gotas do oceano.
Além do número de estrelas no céu.
Sou teu todos os dias dos anos.