Suspiros profundos entrecortados.
Com soluço.
Como pode, Solidão?
Odeio você!
As horas se arrastam os pensamentos voam
E surgem os versos
Para compor este poema.
Seco, sincero, triste.
Como pode?
Dentro, um amor incessante.
Uma chama ardente.
Fora, olhar penetrante
No nada.
Como pode, solidão?
Odeio você!