sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Um toque de Loucura



 
De louco todo mundo tem um pouco.
Acredita no invisível, sente o pulso pulsar forte
de Amor que não se apalpa.
Fica rouca de gritar aos quatro ventos
“eu te amo, broco!”
Antes disso era oco, agora é cheio,
transbordante de Amor.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012



A fé faz festa dentro e fora deste coração forte.
Mais forte que a morte.
Pulsa firme, fabuloso, a levar a vida por esporte.
A Face reflete o pulsar feliz, a Felicidade faceira.
Fé, infinita, fé.

Acreditar


Acreditar. Fácil?
Depois de tantos erros,
decepções, mágoas.
Em si, nos amigos:
Imperfeitos, frágeis,
inseguros.
No amor:
Puro, infinito,
raro amor.
Em Deus:
Perfeito,
sem palavras
para descrever.
Sim, crer que
a (im)perfeição faz parte da vida,
desta vida.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Solidão


Minh’alma chora, grita, esperneia.
Suspiros profundos entrecortados.
Com soluço.
Como pode, Solidão?
Odeio você!

As horas se arrastam os pensamentos voam
E surgem os versos
Para compor este poema.
Seco, sincero, triste.

Como pode?
Dentro, um amor incessante.
Uma chama ardente.
Fora, olhar penetrante
No nada.

Como pode, solidão?
Odeio você!

sábado, 4 de agosto de 2012

Sem medidas


Me amas quanto? Qual é a medida
Que serve para definir?
(Se achares que medida pode existir
Não é amor.)

Amo-te mais que as gotas do oceano.
Além do número de estrelas no céu.
Sou teu todos os dias dos anos.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Com rima ou sem rima, no rumo

E as coisas vão tomando rumo certo
na incerteza do que se vê, mesmo de perto.
Aperta o peito e a vontade vem... e passa.
A saudade fica, sem chance de ser morta.
E vamos no rumo, rimando ou não.

domingo, 8 de julho de 2012

Coerência incoerente


 Sempre que Satisfação define-me
o Cansaço completa a briga interna
contra maré inquieta que me habita.
Brincar de cabo de guerra consigo
certa de que ou se ganha ou  ganha.
Otimismo que agonia.

Contraditório como sempre, flui
o sentimento, que quebra-cabeça!
Mais forte é o coração que me leva
ao lar, doce lar, depois de re-pousar.
Sinto muito!  Me sinto, escrevo.
Na companhia de mim mesma. 


 Quadro de Franz Mark: Formas em combate, 1914.

domingo, 1 de julho de 2012

Vê, veja você!


 
Olhar feliz.
Sorriso forte.
Autenticidade,
com ela aprendi.
Maturidade,
Que deixou saudade
Do abraço que ri.
Vê, veja você!